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Meu nome é Marcelo Nobre, nasci no Rio de Janeiro e sou jornalista, músico, escritor e profissional de marketing digital. Curto muito escrever e neste blog vou externar meus pontos de vista sobre tudo. O politicamente correto passa longe daqui. Bem-vindo(a)!

sábado, 7 de julho de 2018

Uma Copa perdida nos detalhes

Witsel comemora, a Seleção se desespera: fim do sonho

Fim de jogo: Brasil 1 x 2 Bélgica. Em meio aos brasileiros desolados, Witsel comemora. Um resultado possível diante do que os tais “Diabos Vermelhos” têm jogado nos últimos anos. Não é à toa que ocupam o terceiro lugar no ranking da FIFA. Era a partida que eu mais temia para o Brasil e ela acabou acontecendo. Quando se tornou inevitável, tive certeza: “Desse confronto vai sair a seleção campeã”. Embora ache que a França corre por fora.

Voltando ao Brasil, perdemos nos detalhes. Os cruéis detalhes. Na bola na trave de Thiago Silva, levemente desviada por Miranda; no chute fraco de Paulinho quase na pequena área; na sutil raspada da redonda na cabeça de Kompany, que a fez bater caprichosamente no braço de Fernandinho e enganar Alisson; nas duas chances não aproveitadas por Fernandinho de matar o contra-ataque puxado por Lukaku e que resultou no segundo gol belga; no chute de Renato Augusto que tirou tinta da trave com Courtois já batido, no de Philippe Coutinho totalmente torto diante do gol, no de Firmino raspando o ângulo, no de Neymar defendido pelo goleiro adversário “com a unha”. Quantas chances. A vitória tão perto! Mas esses detalhes...

A Seleção Brasileira fez um segundo tempo extraordinário, com uma imposição sobre a Bélgica que poucas vezes se viu numa partida de futebol. Especialmente numa Copa do Mundo. Um jogo de ataque contra defesa e tendo em Douglas Costa um monstro, endiabrado, imparável, fantástico. Ganhou todas as jogadas e mostrou a agilidade e a vontade de buscar o gol que acabaram faltando a alguns de seus companheiros de Seleção nos jogos. Mas faltou o detalhe, o “algo mais” que viraria gol. Em meio à derrota, sempre amarga, restou apenas o “e se”.

Foi por pouco. Pelo menos fica a certeza de que Tite precisa continuar como técnico. Com ele, o Brasil se achou. Com ele, será imbatível. Mesmo que os detalhes um dia voltem a jogar contra.

Um comentário:

  1. Da-lhe Marcelo, parabéns pelo blog. Como você bem expôs, copa do mundo se ganha nos detalhes, eu acrescento também uma boa dose de sorte. Vi que o Brasil contou com um jogador que sucumbiu às pressões criadas por ele mesmo, o Neymar, não nessa copa, mas em toda a sua polêmica carreira, culminando até o momento, com uma eliminação triste para uma seleção com tantos talentos e com sólido jogo coletivo. Creio que a sorte não é um acaso, mas um prêmio àqueles que colocam os desafios acima deles mesmos e não medem esforços e sacrifícios para conquistá-los. Vi uma seleção refém de uma criança mimada e sem noção do papel que tinha, sem respeito pela maior de todas as seleções. Infelizmente eu já previa a queda logo no primeiro jogo, quando esse jogador deu um show de arrogância e descaso com seus companheiros e colegas de profissão. Antes da copa eu já não me animava em torcer pelo Brasil, com o desenrolar dos jogos, vendo as palhaçadas desse anti projeto de craque, decidi sem arrependimento que torceria pela maioria das seleções, menos a nossa. Ontem respirei aliviado com a eliminação, pois considero que seria um escracho se o Brasil ganhasse porque nunca a seleção foi tão desrespeitada quanto agora por essa figura tão mascarada e imatura. Infelizmente, ele ainda tem tempo de de desfilar seu circense futebol por uma ou duas copas para desgosto daqueles que apreciam o futebol como arte e entretenimento. Abs

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