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Meu nome é Marcelo Nobre, nasci no Rio de Janeiro e sou jornalista, músico, escritor e profissional de marketing digital. Curto muito escrever e neste blog vou externar meus pontos de vista sobre tudo. O politicamente correto passa longe daqui. Bem-vindo(a)!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mick Jagger, o pé mais gelado do Universo

Mick Jagger: nada resiste ao seu pé-frio, nem a Inglaterra
Definitivamente, Mick Jagger é um fenômeno! Se há alguém mais pé-frio no mundo eu não sei, mas o pé-frio mais famoso do mundo é ele! Como se já não bastasse tudo o que ele "fez" em 2014, quando todas as seleções para as quais torceu foram eliminadas, em 2018 ele voltou a atacar!

Na primeira partida da semifinal, entre França e Bélgica, ele estava lá no estádio! Para quem ele estava torcendo? Bem, você consegue imaginar um brasileiro torcendo para a Argentina numa Copa do Mundo, ou vice-versa? Então! Consegue imaginar um inglês torcendo para a França? Logo, podemos concluir que a torcida dele era para a... Bélgica! Azar dos "Diabos Vermelhos", que caíram, vencidos por 1 x 0.

Na segunda partida da semifinal, a Inglaterra era favoritíssima contra a Croácia, desgastada por dois jogos seguidos vencidos nos pênaltis, após trinta minutos de prorrogação. Muitos davam a vitória inglesa como certa, e o English Team começou bem, com um lindo gol de falta cobrada por Trippier. Mas eis que a TV mostra quem? Quem? Quem?! Sim, ele! Mick Jagger! O mundo pensou: "Ih! Será?!". Pois é! E o final dessa história já é História! Que pé, Mick!

terça-feira, 10 de julho de 2018

A “Nova Ordem” e os falsos deuses

A França bate a Bélgica: supervalorização

Galvão Bueno é um velho conhecido dos brasileiros. Nem poderia ser diferente, depois de tantas décadas narrando partidas de futebol, GPs de Fórmula 1, lutas do UFC e outros esportes. No entanto, ele se notabilizou também por seu “dom” de querer ser senhor da verdade, o que, invariavelmente, faz com que todas as pessoas que entendem de esportes torçam o nariz para algumas de suas “pérolas”.

A mais recente foi dita nesta terça, dia 10, após a partida em que a França derrotou a Bélgica por 1 x 0 na semifinal da Copa do Mundo da Rússia. Imediatamente, Galvão decretou: “Esta é a primeira vez em que Brasil, Alemanha ou Argentina não chegam à final! É a terceira final da França nas últimas seis Copas! Existe uma Nova Ordem no futebol mundial!”. E todos que estão com ele são praticamente obrigados a comprar sua ideia! Pobre Casagrande... Sem essa, Galvão. Não há qualquer “Nova Ordem” nisso. O Brasil só não jogou a semifinal porque pecou nos detalhes, errou nas finalizações, não conseguiu transformar as oportunidades em gols. E foram inúmeras. Menos, Galvão.

Outra coisa patética é querer transformar um jogador de futebol em Deus. Isso ficou claro em relação ao Mbappé, da França. Somente porque ele fez dois gols na partida contra a Argentina, em chutes simples, e deu um pique que gerou um pênalti ao ser derrubado, já foi alçado ao nível extra-humano. Menos. Não jogou grande coisa contra o Uruguai e nem contra a Bélgica. Ele é veloz. Ok. Mas velocidade está longe de ser sinônimo de genialidade. Mas o pior foi assistir, a certa altura da transmissão, a um quadro especial feito para Mbappé que o mostrou cometendo um erro, seguido da "pérola": “Isso é para mostrar que às vezes ele é humano”. Atletas são humanos. Aliás, um jogador de futebol está muito mais perto da “humanidade” do que um ginasta olímpico. É por esse endeusamento de jogadores de futebol que muitos acabam se achando realmente deuses e usando máscaras. Menos, pessoal...

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Sonhando com o rosto do carrasco

O sonho dos que não se importam com o Brasil

Finalmente, o dia tão esperado. Como esse momento foi aguardado para ser vivenciado. Anos e anos. Confesso que cheguei a duvidar que ele chegaria, já que as nefastas forças entreguistas da direita conservadora, os malditos da Casa Grande, cantavam vitória. Odiava quando essa gente se vestia de amarelo e batia panelas! Mas a Justiça estava ao nosso lado e virou o jogo! As sementes que plantamos enquanto o poder estava em nossas mãos, deram frutos quando mais precisamos. Então, nosso líder foi solto! Nosso líder pôde ser candidato! Nosso líder venceu a eleição! Nosso líder tomou posse! Nosso líder mudou o Brasil para que o Brasil fosse do jeito que ele deve ser! A pena de morte para traidores agora existe. E o antes todo-poderoso juizinho de 1ª instância, que se achava o “dono do Brasil”, o “Senhor da Verdade”, acima do bem e do mal, que ousou prejudicar e encarcerar nosso abençoado líder, agora deixa sua cela e caminha lentamente, cabisbaixo, vencido, em direção ao cadafalso. Deve estar com a consciência pesada, pensando nos dias em que quis nos destruir. Vamos! Ande! Vá em direção ao carrasco, ao destino que você merece! Esse homem sem rosto fará com você aquilo que muitos de nós queríamos fazer, e com largos sorrisos no rosto. Sabe de uma coisa? Essa corda fica ótima ao redor do seu pescoço. Dê sua última olh...

– Tenório! Acorda, Zé Tenório! O moço do movimento veio aqui dizer que tem pão com mortadela na barraca! Vamo lá! Depois tem manifestação! Acorda!

domingo, 8 de julho de 2018

Moro frustra o sonho petista

Sérgio Moro: vitória decisiva manteve Lula preso

E eis que em um domingo, em pleno plantão – que, como o nome diz, deveria envolver casos urgentes –, um desembargador chamado Rogério Favreto, que foi filiado por dezenove anos ao PT, trabalhou para Lula enquanto este exerceu o segundo mandato na presidência da república e foi nomeado para o cargo em 2011 por Dilma Roussef, determinou a soltura de seu ex-patrão. Integrante do TRF-4, órgão que confirmou em 2ª instância a condenação feita em 1ª instância pelo juiz Sérgio Moro, passou por cima da decisão colegiada e, de forma monocrática, atropelou uma determinação democrática sob a afirmação de que “a candidatura de Lula à presidência da república é um fato novo, que justifica sua libertação”. 

Um “fato novo”? Desde quando? Todos sabem que ele é candidato, assim como todos sabem que ele não pode ser candidato. Afinal, foi condenado em 2ª instância por decisão colegiada e, automaticamente, se tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Lula não pode ser candidato. Nunca é demais lembrar isso a quem parece não ter entendido. Aliás, e daí se ele passou a ser candidato? Os outros milhares de condenados e presos no Brasil poderiam ser libertados se resolvessem ser candidatos a algum cargo eletivo? Esse é o conceito de justiça que um certo desembargador tem?

Tudo parece ter sido pensado milimetricamente pelos envolvidos. Três deputados federais, todos do PT, entraram com o pedido de liberdade apenas 32 minutos após o início do plantão do desembargador, que começou na sexta-feira, dia 6, às 19h, e iria até as 11h de segunda-feira, dia 9. Os personagens: três deputados federais petistas, um desembargador que foi petista e nomeado ao cargo por uma petista, um ex-presidente petista que está preso... Difícil crer que foi “por acaso”, não é mesmo?

O bom senso e o posicionamento forte do juiz Sérgio Moro, que condenou Lula em 1ª instância, marcou o começo da resistência. Ele se manifestou contra a soltura e afirmou que o desembargador Rogério Favreto não tinha “competência” para determinar a libertação de Lula. Foi acompanhado pela Polícia Federal, pela Procuradoria Geral da República e pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores, que deu fim ao sonho petista de carregar Lula nos ombros neste domingo.

Mais uma vez, Moro age. De “Bessias” ao frustrado “Plantão da Canetada”, seu bom senso sempre predominou. Felizmente. Vida longa à República de Curitiba!

sábado, 7 de julho de 2018

Uma Copa perdida nos detalhes

Witsel comemora, a Seleção se desespera: fim do sonho

Fim de jogo: Brasil 1 x 2 Bélgica. Em meio aos brasileiros desolados, Witsel comemora. Um resultado possível diante do que os tais “Diabos Vermelhos” têm jogado nos últimos anos. Não é à toa que ocupam o terceiro lugar no ranking da FIFA. Era a partida que eu mais temia para o Brasil e ela acabou acontecendo. Quando se tornou inevitável, tive certeza: “Desse confronto vai sair a seleção campeã”. Embora ache que a França corre por fora.

Voltando ao Brasil, perdemos nos detalhes. Os cruéis detalhes. Na bola na trave de Thiago Silva, levemente desviada por Miranda; no chute fraco de Paulinho quase na pequena área; na sutil raspada da redonda na cabeça de Kompany, que a fez bater caprichosamente no braço de Fernandinho e enganar Alisson; nas duas chances não aproveitadas por Fernandinho de matar o contra-ataque puxado por Lukaku e que resultou no segundo gol belga; no chute de Renato Augusto que tirou tinta da trave com Courtois já batido, no de Philippe Coutinho totalmente torto diante do gol, no de Firmino raspando o ângulo, no de Neymar defendido pelo goleiro adversário “com a unha”. Quantas chances. A vitória tão perto! Mas esses detalhes...

A Seleção Brasileira fez um segundo tempo extraordinário, com uma imposição sobre a Bélgica que poucas vezes se viu numa partida de futebol. Especialmente numa Copa do Mundo. Um jogo de ataque contra defesa e tendo em Douglas Costa um monstro, endiabrado, imparável, fantástico. Ganhou todas as jogadas e mostrou a agilidade e a vontade de buscar o gol que acabaram faltando a alguns de seus companheiros de Seleção nos jogos. Mas faltou o detalhe, o “algo mais” que viraria gol. Em meio à derrota, sempre amarga, restou apenas o “e se”.

Foi por pouco. Pelo menos fica a certeza de que Tite precisa continuar como técnico. Com ele, o Brasil se achou. Com ele, será imbatível. Mesmo que os detalhes um dia voltem a jogar contra.