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Meu nome é Marcelo Nobre, nasci no Rio de Janeiro e sou jornalista, músico, escritor e profissional de marketing digital. Curto muito escrever e neste blog vou externar meus pontos de vista sobre tudo. O politicamente correto passa longe daqui. Bem-vindo(a)!

terça-feira, 10 de julho de 2018

A “Nova Ordem” e os falsos deuses

A França bate a Bélgica: supervalorização

Galvão Bueno é um velho conhecido dos brasileiros. Nem poderia ser diferente, depois de tantas décadas narrando partidas de futebol, GPs de Fórmula 1, lutas do UFC e outros esportes. No entanto, ele se notabilizou também por seu “dom” de querer ser senhor da verdade, o que, invariavelmente, faz com que todas as pessoas que entendem de esportes torçam o nariz para algumas de suas “pérolas”.

A mais recente foi dita nesta terça, dia 10, após a partida em que a França derrotou a Bélgica por 1 x 0 na semifinal da Copa do Mundo da Rússia. Imediatamente, Galvão decretou: “Esta é a primeira vez em que Brasil, Alemanha ou Argentina não chegam à final! É a terceira final da França nas últimas seis Copas! Existe uma Nova Ordem no futebol mundial!”. E todos que estão com ele são praticamente obrigados a comprar sua ideia! Pobre Casagrande... Sem essa, Galvão. Não há qualquer “Nova Ordem” nisso. O Brasil só não jogou a semifinal porque pecou nos detalhes, errou nas finalizações, não conseguiu transformar as oportunidades em gols. E foram inúmeras. Menos, Galvão.

Outra coisa patética é querer transformar um jogador de futebol em Deus. Isso ficou claro em relação ao Mbappé, da França. Somente porque ele fez dois gols na partida contra a Argentina, em chutes simples, e deu um pique que gerou um pênalti ao ser derrubado, já foi alçado ao nível extra-humano. Menos. Não jogou grande coisa contra o Uruguai e nem contra a Bélgica. Ele é veloz. Ok. Mas velocidade está longe de ser sinônimo de genialidade. Mas o pior foi assistir, a certa altura da transmissão, a um quadro especial feito para Mbappé que o mostrou cometendo um erro, seguido da "pérola": “Isso é para mostrar que às vezes ele é humano”. Atletas são humanos. Aliás, um jogador de futebol está muito mais perto da “humanidade” do que um ginasta olímpico. É por esse endeusamento de jogadores de futebol que muitos acabam se achando realmente deuses e usando máscaras. Menos, pessoal...

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